O medo vem de dentro
dos templos, das decepções
do ventre, do vago, do escuro
do gato, do muro
das lamentações
O medo vem da alma
das chagas, xarope e torpor
da calma, do ócio
do estranho e do sócio
do ódio e do amor
O medo vem da vida
do beijo, da escória
do resto e do trapo
O medo vem do asco
da lida ou da glória
da morte, da ida
da vida sem par.
[vambora]
[vambora]
Parabéns, Camila, por este belo poema.
ResponderExcluirUm abraço.